CONVERSAS DE OFICINA

Author: Girlaynne Vitoria /


Lula e o ex-presidente e agora senador Fernando Collor de Mello se abraçam na inauguração da Adutora Helenildo Ribeiro, que faz parte do sistema de abastecimento do município de Palmeira dos Índios em Alagoas no dia 14/07 . Parece que a eleição de 1989 foi mesmo superado ou seria apenas mais uma estratégia estadista do nosso Presidente?
Realmente, sem palavras para essa cena!

CONVERSAS DE OFICINA

Author: Girlaynne Vitoria /


CONVERSAS DE OFICINA

Author: Girlaynne Vitoria /

Jovens, quando se sentem violados, invadidos, gritam, batem o pé, esperneiam. E os culpados, sempre, os pais. Porém, esses espetáculos de reivindicações estão restritos às suas respectivas casas e quartos.
Não se sentem atingidos com os castelos construídos; com as viagens, pagas até para os familiares, mundo a fora; as contas absurdas de telefone; o nosso, o meu não, Sarney, tudo isso e muito mais, patrocinado com o dinheiro público. O Senado brinca de jogar o nosso dinheiro fora, e isso não incomoda? Os políticos acham que os eleitores no Brasil não têm memória, mas será que têm?
O que está em alta agora, além do Sarney, é a alteração do currículo Lattes da ministra Dilma, que se alto intitulou doutora em economia, quando tem apenas a graduação. Ignorando a dificuldade nos estudos para ser um PHD. Claro que ela se defende e diz que não foi ela, pode ter sido algum assessor. Isso não nos envergonha? Não nos incomoda? Parece que a política do Brasil está esquecida, que não faz diferença. Afinal, é o nosso dinheiro que está sendo jogado fora, como se não houvesse no que investir.
Outro dia assistindo o jornal, falava-se de uma pesquisa sobre o atleta mais admirado do Brasil, e quem ganhou foi o Ronaldo fenômeno, que eu nem sei se escreve com “f” ou “F” pois, até já virou sobrenome, nada como a mídia para elevar ou derrubar alguém, mas esse é outro assunto. Contudo observo a fala de Fátima Bernardes ao dizer que a pesquisa ocorreu em todo o Brasil, inclusive no Distrito Federal. E comigo pensei, e o DF é fora do Brasil? Acho que por um momento ela me fez ficar na dúvida. Ele emancipou e eu não fiquei sabendo? Onde eu estava? Será que estou morta? Mas, eu estou tão viva quanto os demais que assistiram aquele jornal. Brasília emancipou e ninguém se deu conta, deve ser por isso que as leis que se fazem valer no Brasil, não se fazem lá. A que ponto chegamos.

CONVERSAS DE OFICINA

Author: Girlaynne Vitoria /


Um dia olhamos para o espelho e a imagem que vemos nada mais é que uma deturpação do que nos tornamos, ou seria, do que nos tornaram? Quem teria tamanho poder para tal?
As mudanças acontecem e nem nos damos conta, quando vemos já acordamos diferente e, já nem sabemos quem somos nem para onde vamos e, ainda insistimos em nos perguntarmos de onde viemos.
Na velocidade da vida, passamos pelo espelho todos os dias, nos olhamos nele, mas não nos damos conta de que a cada dia nossa imagem desaparece um pouco mais. Na preocupação de atingir objetivos que juramos serem nossos, morremos lentamente. Acreditamos que ter um curso superior, ter não um emprego e, sim, o emprego; ter uma linda família, o carro do ano, fazer viagens são os nossos sonhos. Será? Será que, realmente, existe como todos os seres humanos do mundo aspirar à mesma coisa, tão vivamente, como se isso pertencesse só a ele?
Logo, não nos damos conta de que aquele sonho não era nosso. Alguém sonhou por mim, para mim, alguém me disse que eu precisava disso para ser feliz; para ser alguém, como se eu fosse não o que eu sou e sim o que eu tenho, ou o que conseguir ter. Então, tudo que se construiu não foi por mim, foi por alguém que eu nem sei quem é.
Aí quando vemos o tempo já passou, estamos velhos, para uns, mas nascendo para nós, estamos descobrindo que tudo que corremos para acumular durante toda a nossa a vida é simplesmente nada. Então, só agora, queremos aproveitar, viver. Pois, já foram tantos anos mortos. Alguns riem, chamam de velhos fora do seu tempo; acham ridículo, mas, eles descobriram a tempo o quanto lutaram para morrer durante a vida e, em uma tentativa de corrigir o erro, aproveitam o pouco que ainda resta. Isso quando descobrem a tempo. Pois, infeliz daquele que morre sem nunca ter vivido.